Há um mês atrás percebi um grande alvoroço dentre pequenos transportadores por causa do projeto de lei Lei 7057/10, do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), que alteraria a Lei 10.233/01 que criou a ANTT. A questão é sobre a obrigatoriedade do uso de ônibus com até dez anos de idade (a contar do primeiro emplacamento).
Infelizmente a notícia publicada pela Agência Câmara dá margem a mais de uma interpretação. Ela fala sobre ônibus interestaduais de passageiros, mas também fala de concessionários de transporte. Então fica a dúvida sobre o regime autorizado (turismo e fretamento).
Eu quero acreditar, embora não concorde de maneira nenhuma com esse tipo de limitação legal, que o legislador fala sobre linhas concessionadas de transporte regular.
O deputado Hugo Leal foi procurado por seu endereço de e-mail oficial no dia 21 de agosto para comentar o assunto, mas até o momento houve resposta. O endereço de e-mail do deputado é
dep.hugoleal@camara.gov.br.
Leia na integra a notícia publicada no site da Agência Câmara.
Infelizmente a notícia publicada pela Agência Câmara dá margem a mais de uma interpretação. Ela fala sobre ônibus interestaduais de passageiros, mas também fala de concessionários de transporte. Então fica a dúvida sobre o regime autorizado (turismo e fretamento).
Eu quero acreditar, embora não concorde de maneira nenhuma com esse tipo de limitação legal, que o legislador fala sobre linhas concessionadas de transporte regular.
O deputado Hugo Leal foi procurado por seu endereço de e-mail oficial no dia 21 de agosto para comentar o assunto, mas até o momento houve resposta. O endereço de e-mail do deputado é
dep.hugoleal@camara.gov.br.
Leia na integra a notícia publicada no site da Agência Câmara.
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A mensagem do euqueroumonibus.com.br para o deputado, na integra:
Caro deputado Hugo Leal
Há um ou dois meses atrás recebi a notícia publicada no portal da câmara sobre sua proposta de limitar a vida útil dos ônibus interestaduais em dez anos e gostaria de saber mais detalhes sobre ela, pois da forma com que foi colocada está causando grande confusão, principalmente dentre pequenas empresas de ônibus, quanto ao alcance da lei, se aprovada. Ela diz respeito ao transporte interestadual REGULAR de passageiros ou ao FRETAMENTO E TURISMO (fretamento eventual) ou aos dois?
Também peço, se possível, que me mande o texto na integra.
Pessoalmente acredito que a idade não tem muito a ver com o estado do veículo. Existem ônibus que com quatro ou cinco anos de uso estão destruídos e outros, graças a manutenção eficiente e as condições de rodagem, estão impecáveis embora já ostentem seus mais de vinte anos de serviços prestados. Na suécia, pais que tem um trânsito exemplar, a média da idade da frota é 23 anos de uso. Pelo lado da ecologia, desmontar um veiculo e fazer outro é muito mais oneroso ao meio ambiente do que continuar rodando com um que está bom, mesmo que um pouco defasado, isso sem falar que a reciclagem traz o problema da perda de qualidade do material conforme avançam os ciclos até virar tudo lixo irrecuperável. Prova disso é a retomada da produção de ônibus totalmente em duralumínio, tecnologia de ponta utilizada pela Ciferal, aquela que era instalada em Ramos, nas décadas de 60 e 70 (e depois imortalizada pelos famosos flexas da Viação Cometa) que garantiam leveza (economia de pneus e combustível) e resistência absoluta a corrosão. Mas com certeza não vale a pena produzir um veiculo desses para rodar apenas dez anos.
A cultura do zero km no Brasil é apenas um reflexo do lobby forte dos fabricantes de veículos, aliados também a pressão em cima do governo para crescer a economia e a incapacidade do cidadão médio de criar suas próprias oportunidades de trabalho como bons mecânicos, funileiros e outros profissionais, precisando assim do "chiqueirinho" industrial e do mando do patrão. Mas opinião cada um tem a sua, respeito a sua e você respeita a minha. É assim a democracia.
Saudações e aguardo uma posição para que eu possa publicar a respeito.
agradeço antecipadamente pela atenção
Também peço, se possível, que me mande o texto na integra.
Pessoalmente acredito que a idade não tem muito a ver com o estado do veículo. Existem ônibus que com quatro ou cinco anos de uso estão destruídos e outros, graças a manutenção eficiente e as condições de rodagem, estão impecáveis embora já ostentem seus mais de vinte anos de serviços prestados. Na suécia, pais que tem um trânsito exemplar, a média da idade da frota é 23 anos de uso. Pelo lado da ecologia, desmontar um veiculo e fazer outro é muito mais oneroso ao meio ambiente do que continuar rodando com um que está bom, mesmo que um pouco defasado, isso sem falar que a reciclagem traz o problema da perda de qualidade do material conforme avançam os ciclos até virar tudo lixo irrecuperável. Prova disso é a retomada da produção de ônibus totalmente em duralumínio, tecnologia de ponta utilizada pela Ciferal, aquela que era instalada em Ramos, nas décadas de 60 e 70 (e depois imortalizada pelos famosos flexas da Viação Cometa) que garantiam leveza (economia de pneus e combustível) e resistência absoluta a corrosão. Mas com certeza não vale a pena produzir um veiculo desses para rodar apenas dez anos.
A cultura do zero km no Brasil é apenas um reflexo do lobby forte dos fabricantes de veículos, aliados também a pressão em cima do governo para crescer a economia e a incapacidade do cidadão médio de criar suas próprias oportunidades de trabalho como bons mecânicos, funileiros e outros profissionais, precisando assim do "chiqueirinho" industrial e do mando do patrão. Mas opinião cada um tem a sua, respeito a sua e você respeita a minha. É assim a democracia.
Saudações e aguardo uma posição para que eu possa publicar a respeito.
agradeço antecipadamente pela atenção
abraços
Silvio
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